Domingo, 13 de abril de 2025
Redenção

Banco JPMorgan Chase é acusado de discriminar conservadores

O banco JPMorgan Chase foi notificado por um grupo formado por 19 procuradores do Partido Republicano, dos Estados Unidos, por supostamente discriminar organizações religiosas e conservadoras.

De acordo com o grupo, a instituição tem um compromisso de “inclusão” que não está sendo respeitado, pois há relatos de organizações que defendem a liberdade religiosa que tiveram suas contas fechadas, além de outros relatos de entidades conservadoras que tiveram serviços negados pelo banco.

A notificação foi enviada, nesta terça-feira (2), para o CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, alegando que a empresa tem “discriminado persistentemente” alguns clientes devido à “afiliação religiosa ou política”.

Uma das entidades que tiveram problemas com o banco foi o Comitê Nacional de Liberdade Religiosa (NCRF, na sigla em inglês) que foi fundado pelo ex-embaixador geral dos EUA para a liberdade religiosa internacional, Sam Brownback, é uma conhecida organização sem fins lucrativos “multirreligiosa”.

Brownback confirmou que a conta da instituição foi fechada pelo banco sem nenhuma justificativa. A nota dos procuradores diz que o banco exigiu a lista dos doares da NCRF e outra lista com os nomes dos políticos que eles pretendiam apoiar como condições para reabrir a conta.

– A tentativa descarada do banco de condicionar serviços essenciais à aprovação de um cliente em algum teste decisivo religioso ou político não articulado vai contra as políticas anti-discriminação do Chase. Pior, vai contra os valores americanos básicos de justiça e igualdade – dizem os procuradores que assinam o documento.

De acordo com uma reportagem do Daily Mail, outros grupos que foram vítimas da discriminação do banco foram o Family Council, um grupo pró-vida, teve sua conta encerrada de uma processadora de cartão de crédito de propriedade do Chase em 2021; e Defense of Liberty, um grupo conservador que realizou um evento com a presença de Donald Trump.

Neste último caso, a empresa envolvida é a WePay, que faz parte do grupo Chase, que se negou a oferecer serviços na venda de ingressos para o evento que teria o ex-presidente dos Estados Unidos como preletor.

Fonte: Pleno News/ Foto: Mike Mozart | Creative Commons