O presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu nesta quarta-feira (17) a Assembleia Nacional do país e convocou novas eleições. A decisão ocorre um dia depois de os deputados realizarem a primeira audiência do processo de impeachment, o primeiro contra um presidente na história recente do Equador.
Por decreto publicado nesta terça-feira (16) em caráter de urgência e com efeito imediato, Lasso determinou: A dissolução da Assembleia Nacional (o Congresso do país) “por grave crise política e comoção interna”; Que o Conselho Nacional Eleitoral do Equador convoque novas eleições gerais nos próximos sete dias; O fim imediato do mandato de todos os deputados.
Quem for eleito nestas eleições extraordinárias terá o mandato válido apenas até o pleito regular, que ocorrerá até 2025.
Ele agora permanecerá no cargo por até seis meses e governará por decreto, enquanto autoridades eleitorais nacionais marcam a data das eleições.
Como a Legislação do Equador não permite reeleição, Lasso não poderia se apresentar às eleições que ele mesmo convocou. O presidente equatoriano não disse, em pronunciamento, se pretende concorrer novamente. (Com informações do G1).