A equipe do Fantástico foi a única brasileira autorizada a entrar em Grindavik, na Islândia, após o despertar ameaçador de um vulcão, depois de 800 anos. A cidade ficou rachada ao meio pelos tremores de terra, que ainda não pararam.
Os correspondentes Felipe Santana e Alex Carvalho encontraram uma brasileira, que está grávida e precisou abandonar a própria casa.
Jessica e o marido Issac vivem em Grindavik, na Islândia, cidade que teve de ser esvaziada por causa de um vulcão. Foi no resort de luxo de Blue Lagoon que ela ganhou a vida no país, onde começou trabalhando na limpeza até virar chef de cozinha. Mas quando comprou a casa, há quatro anos, não imaginou que passaria pelo que está vivendo agora: a iminência de uma erupção.
A cidade de pescadores tem 3 mil habitantes e fica no sudeste do país. Ao lado, está o vulcão adormecido Fragadasfiall, mas assim que Jessica se mudou, o gigante acordou.
O vulcão entrou em erupção todos os anos desde que ela se mudou, mas sempre de forma controlada e sem lava escorrendo para a cidade. Há duas semanas, no entanto, a situação mudou. “As pessoas começaram a sentir ‘chutes’ de dentro da terra”, conta a brasileira.
Começaram a ser registrados mais de mil terremotos por dia. Até que as autoridades mandaram todo mundo sair imediatamente.
Explicação científica para o fenômeno
O interior da Terra é uma grande bola de fogo. As placas tectônicas são grandes blocos de rocha que formam a crosta terrestres e a Islândia é uma ilha exatamente entre duas dessas placas que se afastam muito lentamente o tempo todo.
Na Islândia, é possível perceber por que tem tanto vulcão na região. Uma fenda mostra a divisão entre a placa tectônica do continente europeu à placa do continente norte-americano. E elas continuam se afastando. (Fantástico/Rede Globo)