Quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Redenção

Hospital do Baixo Amazonas e Santa Casa realizam captação de fígado e rins

Referência em captação de órgãos desde 2012, o Hospital Regional do Baixo Amazonas Dr. Waldemar Penna (HRBA), em Santarém, oeste do Pará, realizou mais um procedimento de captação, na quinta-feira (4). Foi a terceira captação do HRBA em 2024.

A equipe médica do Regional de Santarém contou com a parceria de três médicos da Santa Casa do Pará, de Belém, para realizar a captação de fígado, além dos rins doados por um homem de 52 anos, que teve o diagnóstico de morte encefálica confirmado. “Neste caso, fizemos também a captação de fígado. Uma equipe de fora veio para fazer a captação desse órgão que é extremamente importante”, explicou o coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPO) Tapajós, Antônio Carlos Silva.

Referência – Desde 2012, o HRBA é habilitado pelo Ministério da Saúde para as captações e conta com a Organização de Procura de Órgãos (OPO) Tapajós. Hoje, um médico, dois enfermeiros e uma assistente administrativa fazem parte da OPO, que trabalha na busca ativa de potenciais doadores, no apoio ao diagnóstico de morte encefálica e no acolhimento e consentimento da família para a doação.

Já foram captados na unidade 186 órgãos, sendo 97 rins, 73 córneas, 12 fígados e quatro corações, em um total de 52 procedimentos de captação.

Como ser um doador – Para ser um doador de órgãos após a morte, é necessária a realização de um rigoroso protocolo médico que vai determinar se o paciente teve morte encefálica, que consiste na parada irreversível das funções do cérebro.

Hoje, quem autoriza a doação em caso de morte encefálica é a família do paciente. Mas desde a última terça-feira (2), qualquer pessoa pode manifestar essa vontade preenchendo um formulário online no site www.aedo.org.br ou acessando o aplicativo do Conselho Nacional de Justiça. A ideia é garantir que os parentes e o sistema de saúde tenham conhecimento da decisão. (Agência Pará)