Nesta quarta-feira, 17, é comemorado o Dia Mundial de Proteção às Florestas. No Pará, um território de 800 mil hectares, equivalente a 800 mil campos de futebol, é preservado há cerca de 40 anos, integrando seis unidades de conservação. A proteção dessa área preserva não apenas a mata, mas também espécies de animais e nascentes de rios importantes para a sustentabilidade da Amazônia.
A área fica no sudeste do Pará, perto do estado do Tocantins. Dentro dela, existe a maior unidade de conservação: a Floresta Nacional de Carajás, com cerca de 400 mil hectares. Além de ter a maior mina de minério de ferro do mundo que ocupa cerca de 2% da unidade, ela abriga, segundo estudos publicados, mais de três mil espécies de animais e plantas. E ainda, mais de 11 mil nascentes de água protegidas. Para proteger essa área, a vigilância é feita por terra, ar e água, além do combate à focos de incêndio.
A defesa e fiscalização da unidade, nos últimos três anos, somam dados tão grandes quanto a dimensão do território: mais de 14 mil patrulhamentos, mais de 2,2 milhões de quilômetros de área percorrida por carro, equivalente a três idas e voltas de Parauapebas a Belém por dia de carro; 42 quilômetros de patrulhamento percorridos por guardas florestais por dia. Além disso, entre 2021 e 2023, foram evitadas 422 tentativas de atividades como garimpo ilegal, caça e pesca predatórias e extração de madeira.
As seis unidades de conservação que formam o conjunto de Carajás são a Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri, Floresta Nacional do Itacaiunas, Área de Proteção Ambiental do Igarapé Gelado e a Floresta Nacional de Carajás. Também o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos e a Reserva Biológica do Tapirapé.
(Por O Liberal. Foto: Divulgação / Vale)