Agosto, geralmente um dos meses mais quentes do ano em Marabá, está recheado, também, de muita fumaça oriunda de queimadas urbanas. Apesar dos esforços das autoridades, identificar e culpabilizar os responsáveis tem sido muito difícil.
Nos primeiros oito dias deste mês, segundo dados da Defesa Civil Municipal, já foram identificados mais de 80 focos de incêndios em vários pontos da cidade, causando adoecimento de pessoas, com algumas evoluindo para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Os números são preocupantes, uma vez que, durante todo o mês de julho, a Defesa Civil registrou “apenas” 49 ocorrências de queimadas nas zonas rural e urbana da cidade.
Outros fatores também contribuem para os incêndios na cidade, como a queima para pastagem, plantio e limpeza de terrenos, além da queima de lixo. Combinadas às altas temperaturas e ao clima seco, tais práticas aumentam a intensidade dos incêndios, segundo o diretor da Defesa Civil.
Esforços de combate e conscientização
Grande parte da fumaça provém do Distrito Industrial de Marabá, da área da Estação Rodoviária, de um aterro sanitário e de cidades vizinhas. Apesar dos esforços para controlar as chamas, a tendência é de que as queimadas aumentem devido ao clima.
“A Defesa Civil trabalha para controlar os incêndios, realiza fiscalizações para evitar novas queimadas e promove ações de conscientização com a comunidade”, garante Andrade.
(Texto e foto do Blog do zedudu)