A cada Olimpíada, a distância entre Estados Unidos e China no quadro de medalhas diminui. Em Paris 2024, a primeira posição só foi definida com a última final disputada, no basquete feminino, vencida pelos EUA para igualar o total de ouros (40) e terminar à frente pelo total de pódios, 126 a 91.
Esta foi uma das histórias de uma edição de Jogos Olímpicos que viu a ascensão da França em casa, a distribuição das medalhas da Rússia por diversas delegações e um Brasil aquém das expectativas.
A corrida entre EUA e China foi o foco. Ambos países aumentaram seus totais de medalhas em relação a Tóquio – 13 a mais para os norte-americanos, duas a mais para os chineses.
Só que essas duas dos chineses foram de ouro, enquanto os Estados Unidos só tiveram um ouro a mais que em 2021, com desempenhos decepcionantes no vôlei de praia, natação masculina e basquete 3×3.
Ambas medalharam também em mais modalidades – de 21 a 23 para a China, de 27 a 34 para os EUA.
O Brasil, por sua vez, deu um passo atrás. Medalhou em uma modalidade a menos (12 em Tóquio, 21 em Paris), teve uma medalha total a menos (21 em Tóquio, 20 em Paris) e ficou com menos da metade dos ouros das duas últimas edições (sete na Rio 2016 e Tóquio 2020, apenas três em Paris 2024).
Se no total de medalhas o país ainda seria o 11º melhor dos Jogos, a escassez de ouros o jogou para 20º colocado, oito posições abaixo do que conseguiu na última edição.
(Por Redação do GE Paris /gráfico GE. Foto: REUTERS/Brian Snyder)