A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou o professor, de 31 anos, da escolinha de futebol de Comodoro pelos abusos sexuais cometidos contra pelo menos 10 alunos da escola. Ele foi preso há duas semanas e agora responderá pelo crime de estupro de vulnerável.
Na data em que ele foi preso, a polícia só tinha ciência de dois casos de estupro confirmados, sendo contra dois alunos da escolinha, de 11 e 12 anos. No entanto, durante as investigações, surgiram mais oito vítimas.
De acordo com a Polícia Civil, as vítimas têm entre 10 e 13 anos. A corporação informou que há a probabilidade de o número de vítimas ser superior a 10, mas que, até o momento, não foram identificadas.
Para prender o suspeito, a polícia fez uso de escutas especializadas e colheu relatos das vítimas que confirmaram terem sido estupradas pelo professor.
À polícia, testemunhas disseram que o investigado usava a autoridade do cargo e o sonho das vítimas como arma para cometer os estupros.
Além disso, a polícia concluiu que ele também ameaçava as vítimas, com penalidades nos treinos, caso contassem aos pais sobre as agressões sexuais.
Segundo os policiais, as investigações começaram após um dos pais ter desconfiado de uma conversa via aplicativo entre o professor e a criança. Depois disso, outras vítimas foram identificadas pela Polícia Civil.
O professor foi preso e encaminhado a uma unidade do Sistema Penitenciário Estadual.
Entenda o caso
No último dia 12, o professor da escolinha de futebol em Comodoro, a 639 km de Cuiabá, foi preso suspeito de abuso sexual contra os dois alunos.
As investigações começaram quando vítimas foram ouvidas e relataram os abusos que teriam sido praticados pelo suspeito. A investigação também apontou que o suspeito fazia promessas afirmando que as vítimas se tornariam atletas em grandes clubes do país, como pretexto para iniciar os abusos.
Outro caso
Em setembro deste ano, um outro professor foi preso em Cuiabá suspeito de abusar sexualmente de alunos menores de idade. O suspeito, de 39 anos, chegou a tatuar o rosto de uma das vítimas no peito.
(Por g1 MT. Foto: Polícia Civil)