Segunda-feira, 21 de abril de 2025
Redenção

PF prende militares suspeitos de planejar matar Lula, Alckmin e Moraes após a eleição de 2022

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) uma operação contra uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022 para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restringir a atuação do Poder Judiciário.

Cinco pessoas foram presas com autorização do Supremo Tribunal Federal:

Quatro militares do Exército ligados às forças especiais, os chamados “kids pretos”: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.

Um policial federal: Wladimir Matos Soares.

Segundo a Polícia Federal, entre as ações elaboradas pelo grupo havia um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022” para matar os já eleitos presidente Lula e vice-presidente Geraldo Alckmin.

“Ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado”, diz a PF.

Os militares foram presos no Rio de Janeiro – onde participavam da missão de segurança da reunião de líderes do G20.

As prisões foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

Um dos presos foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República em 2022. Atualmente, é assessor do deputado e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

(Por Camila Bomfim, Fábio Amato, Isabela Camargo, GloboNews e TV Globo — Brasília. Foto: Eduardo Militão/UOL)