O vereador Sandro Oliveira (MDB), que votou inicialmente a favor do projeto, interrompeu e questionou o presidente André Fortaleza (PL) do que se tratava o projeto de lei. Após ser orientado, pediu para registrar em ata que era contra o projeto mesmo votando a favor.
O vereador Gleison Flávio (PL) também votou a favor, mas se juntou ao vereador Sandro para informar que votou a favor “sem querer”. Os dois foram os únicos contra o projeto. O presidente ficou irritado e pediu para que os vereadores prestassem mais atenção.
A medida foi apresentada considerando que os salários dos vereadores não eram reajustados desde 2013, e também por não existir a possibilidade de novos reajustes serem realizados até o final da legislatura, em 2028.
Outra justificativa é que os vereadores de Aparecida de Goiânia têm estrutura administrativa e benefícios inferiores à média nacional. Por exemplo, os parlamentares não recebem auxílios de qualquer natureza, não têm verba de gabinete e podem contar com apenas seis assessores, número abaixo do que é praticado em Câmaras de cidades com porte semelhante.
A comunicação da Câmara dos Vereadores informou que o aumento não vai causar impacto no orçamento público, já que o valor repassado pela Prefeitura à Câmara para custear suas despesas permanece inalterado. Com isso, os custos do Poder Legislativo seguirão dentro do limite estabelecido pela legislação vigente.
(Por Larissa Feitosa, g1 Goiás; Foto: Divulgação/Câmara dos Vereadores de Aparecida de Goiânia)