O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), participou nesta quinta-feira (28) de um ato virtual em defesa do estado democrático de direito e contra a anistia aos envolvidos nos atos de depredação ocorridos em 8 de janeiro de 2024, em Brasília. O evento foi organizado pelo movimento “Direitos Já” e reuniu lideranças de 16 partidos, além de representantes de movimentos sociais como UNE, MST e MTST.
Defesa da Democracia
Durante o evento, Alckmin reforçou a necessidade de união em prol da democracia e destacou a importância de manter a vigilância diante de ameaças ao sistema democrático. “Precisamos estar atentos e próximos para defendermos juntos o Estado democrático de direito”, afirmou o vice-presidente.
O ato foi motivado pelas recentes revelações da Polícia Federal sobre um suposto plano de assassinato de autoridades, incluindo Alckmin, e uma tentativa de golpe de Estado. O caso reforçou o debate sobre a necessidade de punição aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Partidos em Aliança
Entre os participantes do evento estavam lideranças de partidos como MDB, PSDB, PT e PSOL. Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, destacou a importância de responsabilizar os envolvidos nos atos que resultaram na depredação da Praça dos Três Poderes. “Nós do PSDB, e eu particularmente, prego uma radicalização cada vez maior pela democracia. Os acusados precisam ter direito à ampla defesa, mas é preciso efetivamente que haja punição àqueles que quiseram devolver o Brasil ao filme que a gente assistiu com tristeza a partir de 1964”, afirmou.
Mobilização Social
O movimento “Direitos Já”, liderado pelo sociólogo Fernando Guimarães, uniu-se a entidades sociais para convocar atos contra o projeto de anistia. As organizações reforçaram a necessidade de preservar a integridade democrática e impedir que os responsáveis pelos atos de vandalismo sejam beneficiados por medidas que comprometam a justiça.
O evento destacou a relevância da união entre partidos e movimentos sociais para fortalecer a democracia e garantir que atos contra o estado democrático sejam devidamente punidos.
FONTE: ( CNN)