Domingo, 27 de abril de 2025
Redenção

Manifestantes lutam contra regime de ditador que está no poder há 24 anos

Neste sábado (7), os rebeldes jihadistas da Organização para a Libertação do Levante (HTS, na sigla local) avançaram em direção à capital, tomando o controle de Sanamayn, a cerca de 20 km do portão sul de Damasco. Na província sulista de Suweida, próximo à fronteira com a Jordânia, a facção drusa tomou a maioria das bases do exército, que se retirou do território.

Na quinta (5), os rebeldes também tomaram o controle da cidade estratégica de Hama. Na sexta (6), o grupo se aproximou e cercou a cidade de Homs, um bastião do governo sírio por fazer ligação entre a capital Damasco e a costa mediterrânea.

O ataque começou com a tomada de Aleppo, a segunda maior cidade do país e seu centro financeiro. A ofensiva foi uma das maiores em 13 anos de guerra na Síria entre forças rebeldes e o Exército, fiel ao ditador Bashar al-Assad, que controlava cerca de 70% do território sírio até a retomada dos combates.

O ditador sírio Bashar al-Assad, no poder há 24 anos, conta com o apoio de aliados influentes e poderosos na região, como Rússia, Irã e o grupo extremista Hezbollah. Apesar disso, o momento turbulento na política internacional não favorece a Síria. Irã e Hezbollah estão enfraquecidos pelo conflito com Israel e a Rússia trava guerra com a Ucrânia que já dura dois anos.

(Por Redação g1. Foto: OMAR HAJ KADOUR / AFP)