O ex-presidente da Goinfra, Lucas Vissotto, foi preso em uma operação que investiga irregularidades em um contrato de R$ 27 milhões para reforma de prédios públicos em Goiás, conforme o delegado Danilo de Souza. Estima-se que os pagamentos indevidos tenham causado um prejuízo de R$ 10,4 milhões aos cofres públicos.
Em nota, o Governo de Goiás reforçou que as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo de Goiás, conforme divulgado pela Polícia Civil. A atual gestão afirmou que não “passa pano” para ninguém e não há possibilidade de segunda chance.
A operação cumpre mandados em Goiânia, Anápolis e no Distrito Federal. Conforme a Polícia Civil, o contrato previa serviços de reforma e manutenção em 26 prédios públicos, como postos da Polícia Rodoviária Militar Estadual e instalações no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.
Durante a execução, o acordo foi modificado para obras de construção predial, conforme a Polícia Civil. A investigação aponta também que houve pagamentos antecipados indevidos, superfaturamento e demolições injustificadas para justificar notas fiscais fraudulentas.
As irregularidades chegaram ao conhecimento das autoridades policiais por meio de relatórios técnicos e inspeções realizadas pela Gerência de Inspeções da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e pela Gerência Estratégica da Polícia Civil na Seinfra.
(Por Thauany Melo. Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)