A rede de lavagem de dinheiro de um braço do PCC no Tocantins foi descoberta após a identificação de altos valores repassados por pessoas e até empresas por meio de transferências eletrônicas como o Pix. Ao todo, a polícia acredita que o grupo tenha movimentado R$ 20 milhões nos últimos dois anos.
Na manhã de ontem, terça-feira (4), durante a operação ‘Asfixia’, foram cumpridos 15 mandados de prisão, 18 ordens de busca e apreensão e 20 bloqueios de contas bancárias. A ação foi autorizada pela 4ª Vara Criminal e da Justiça Militar, com desdobramentos no Tocantins e em São Paulo. Dois suspeitos estão foragidos, segundo a polícia.
O grupo no Tocantins tinha uma organizada estrutura que supostamente era comandada pela ‘Dama do Crime’, com o auxílio de outras duas mulheres. Os criminosos se organizavam em grupos de WhatsApp, sendo um deles chamado ‘Lojistas Tocantins’.
A polícia identificou que existia um consórcio de traficantes locais organizado com objetivo de comprar drogas, de forma coletiva, diretamente dos líderes da organização criminosa no estado, que por sua vez possuíam vínculos diretos com o PCC.
(Por Ana Paula Rehbein, g1 Tocantins e TV Anhanguera. Foto: Divulgação/PCTO)