Jair Bolsonaro (PL) será transferido de Natal para Brasília em uma UTI aérea, afirmou o senador Rogério Marinho na manhã deste sábado (12) após visitar Bolsonaro no hospital onde ele está internado.
Segundo Marinho, a previsão é de que a transferência ocorra durante a tarde deste sábado.
“Um avião deve estar chegando nas próximas horas, a partir de 13h30, ou 14h. Esse avião é uma UTI móvel que deverá levá-lo até Brasília”, afirmou o ministro.
Rogério Marinho chegou ao hospital Rio Grande, onde o ex-presidente passou a noite internado, por volta das 8h e conversou com a imprensa por volta das 10h35.
“O presidente está bem, lúcido, estável, está tranquilo, estabilizado. A equipe médica que o acompanha também muito segura do quadro do presidente. Chegou na madrugada o médico da equipe que o acompanha já algum tempo e eles entenderam que é há necessidade de deslocá-lo para Brasília”, disse o senador.
Ainda segundo Rogério, em Brasília, o presidente será internado no hospital DR Star. “Lá se tomará a decisão se qual será ao procedimento a seguir. Esse quadro é um quadro que ele já tem desde 2018. Acho que já são quatro operações que ele fez decorrentes das consequências desse atentado à vida dele em 2018. E os médicos vão avaliar se há necessidade de fazer alguma intervenção”, declarou.
No último boletim divulgado no fim da tarde de sexta-feira (11), os médicos disseram que o ex-presidente estava se alimentando por sonda e iria continuar internado em Natal, por decisão da família e dos médicos que o assistem em Brasília e em São Paulo.
Um médico que acompanha a saúde do ex-presidente viajou de São Paulo a Natal e chegou na madrugada deste sábado (12) ao hospital onde ele está internado para examiná-lo, segundo o senador Rogério Marinho (PL).
Bolsonaro foi internado após passar mal nesta sexta durante um evento do Partido Liberal (PL) no Rio Grande do Norte. Os médicos decidiram, junto com a família do ex-presidente, mantê-lo internado em Natal, mesmo ele tendo condições de ser transferido.
(Por Leonardo Erys, g1 RN. Foto: Jornal Nacional/ Reprodução)