Um estudo mostra que, no Brasil, mais de 19 milhões de trabalhadores autônomos e informais não contribuem para a Previdência. Por isso, não terão direito à aposentadoria, nem a outros benefícios do INSS. Começar a pagar é, segundo especialistas, um esforço que vale a pena.
Rafael Alencar de Miranda ganha a vida vendendo pipoca. E não deixa de contribuir para a Previdência. “Pode acontecer um acidente, alguma coisa, eu precisar fazer uma cirurgia, e aí não vou ter de onde tirar”, diz.
O trabalhador autônomo ou informal pode contribuir para a Previdência. O piso é de R$ 303,60. Para receber uma aposentadoria maior, a contribuição também aumenta.
Pessoas de baixa renda, inscritas no Cadastro Único e sem atividade remunerada também podem contribuir, com um mínimo de R$ 75,90.
O recolhimento para autônomos e informais pode ser feito pagando o carnê do INSS, no aplicativo do celular ou site. É só entrar no “Meu INSS”, selecionar a opção “Emitir guia de pagamento” e preencher os dados.
O INSS dá direito a outros benefícios:
Auxílio-doença;
Salário maternidade por 4 meses;
Auxílio-reclusão;
e Pensão por morte.
(Por Jornal Nacional. Aaron Favila/Agência Pública)