Domingo, 20 de abril de 2025
Redenção

Febre tifoide: Belém registra aumento de 400% de pessoas infectadas com bactéria que pode matar

Belém registra um aumento agudo de febre tifoide, doença que pode levar à morte. Este ano, já são 16 casos confirmados, quatro vezes mais que as ocorrências de todo o ano de 2023 (4 casos) e bem maior do que as do ano de 2022 (5 casos). Este ano, a maioria dos pacientes positivados com a doença está no bairro do Jurunas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).

Segundo o Ministério da Saúde, a febre tifoide é uma doença bacteriana aguda, causada pela Salmonella enterica. A doença está diretamente associada a baixos níveis socioeconômicos, principalmente em regiões com precárias condições de saneamento básico, higiene pessoal e ambiental.

Se não tratada adequadamente, a doença pode matar. No Brasil, a doença ocorre sob a forma endêmica em regiões isoladas, com algumas epidemias onde as condições de vida são mais precárias, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

Bairros afetados

Em Belém, os casos se concentram no bairro do Jurunas, que registrou 10 casos este ano. Em seguida, aparece o bairro da Pedreira, com 2 casos; Marambaia, Fátima, Canudos e Barreiros, com um caso cada, segundo dados as Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).

Prevenção

Segundo a secretaria, as orientações preventivas são o consumo de água tratada, higienização dos alimentos e limpeza corporal, principalmente das mãos.

Para o Ministério da Saúde, o saneamento básico, o preparo adequado dos alimentos e a higiene pessoal são as principais medidas de prevenção da febre tifoide.

Sintomas e tratamento

A Sesma orienta que, ao identificar os sintomas da febre tifoide – febre persistente, que pode ou não ser acompanhada de dor de cabeça, mal-estar, dor abdominal, falta de apetite, prisão de ventre ou diarreia, tosse seca -, as pessoas devem procurar a unidade de saúde mais próxima, onde os profissionais estão preparados para averiguar outros possíveis sintomas e encaminhar para exames e tratamento adequado.

(Por g1 Pará — Belém. Foto: Getty Images via BBC)