Em Ilhabela, litoral norte de São Paulo, um empreendimento considerado “o melhor hostel do mundo” tem diferenciais que vão além do estímulo à boa convivência e preços convidativos.
Felipe Gamba, o empreendedor por trás desse sucesso, viajou por mais de 65 países antes de se estabelecer na cidade. “Eu estava buscando realmente um novo sentido para vida. Depois de você dar uma volta ao mundo, você acaba ficando um pouco enjoado da vida normal”, explicou.
Durante suas viagens, o empreendedor percebeu que, enquanto os hostels eram populares no exterior, no Brasil ainda havia preconceito. Foi aí que ele viu uma oportunidade de inovar.
Um dos destaques do empreendimento são as acomodações inusitadas. Por lá, os hóspedes são recebidos em casas de árvores, Kombis e até “yurt”, que são cabanas tradicionais da Ásia Central. Essa variedade não só faz os hóspedes voltarem para experimentar novos ambientes, mas também rende fotos incríveis para as redes sociais.
Além dos tradicionais quartos coletivos, existem hospedagens para casal em formato de veleiro, trailer e até de farol – escolhido por Felipe Ramos para sua primeira experiência em um hostel.
Em 2023, o empreendimento recebeu o prêmio de “Melhor Hostel do Mundo”, na categoria “people person”, que avalia a sociabilidade do hostel. No mesmo ano, o empresário teve um faturamento de R$ 3,8 milhões.
Mas o que realmente faz um hostel ser especial? Felipe acredita que a chave é a socialização.
“Nosso principal objetivo é fazer as pessoas se conhecerem, interagirem, trocarem conhecimentos, culturas e novas ideias. Temos aulas de yoga todas as manhãs, passeios de barco e de Kombi, e festas e eventos todas as noites.”
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Hostels ou albergues são estruturas hoteleiras que possuem quartos compartilhados. Sendo assim, você paga apenas pela sua cama e compartilha o quarto com outras pessoas que você não conhece. Os valores para esse tipo de estadia são bem mais em conta por isso.
(Por Pegn. Foto: Hostel da Vila/ Arquivo Pessoal)