A Polícia Civil descobriu que Marcelo Junior Bastos Santos assediou uma fonoaudióloga momentos depois de matar a cuidadora de idosos Cintia Ribeiro, de 38 anos. Os dois crimes aconteceram na mesma casa, em Goiânia, onde moram um casal de pacientes das mulheres. Marcelo e Cintia trabalhavam juntos há dois dias.
“Ela relatou que, quando entrou na casa por volta de 11 horas, a Cintia já não estava mais, ou seja, ele já tinha matado e ocultado o cadáver. Ela chegou a ser assediada sexualmente ali pelo Marcelo, que fez comentários inoportunos sobre as roupas dela”, afirmou o delegado Carlos Alfama.
A Defensoria Pública do Estado de Goiás informou que não vai comentar o caso. O órgão está responsável pela defesa de Marcelo, pois ele não constituiu advogado particular.
As novidades do caso foram apresentadas pela polícia durante coletiva de imprensa, na quinta-feira (14). O delegado afirmou que não há nenhum indício de que a fonoaudióloga tenha ajudado o investigado no crime. Ao contrário disso, na visão do delegado, a mulher correu risco de vida, pois Marcelo apresenta um “comportamento disfuncional em relação a questões sexuais”.
“Ele não respeita que uma mulher possa rejeitar os seus desejos e agora certamente vai responder pelo que ele fez”, avaliou o delegado.
(Por Larissa Feitosa, Letícia Graziely, g1 Goiás. Foto: Divulgação/Polícia Civil)