Domingo, 20 de abril de 2025
Redenção

Furto de armas do Exército teve ‘apagão’ de câmeras e participação de motorista do quartel, revela investigação

Um cabo é suspeito de transportar as 21 metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), em Barueri, na região metropolitana do estado. O Exército investiga se ele usou um carro oficial do então diretor do quartel para retirar as armas do local e levá-las para fora, onde seriam negociadas com facções criminosas.

Também é investigada a suspeita de que o crime possa ter ocorrido no início do feriado da Independência do Brasil, em 7 de setembro, quando a energia elétrica foi cortada intencionalmente, causando um “apagão” que desligou as câmeras de segurança da base militar.

A energia foi religada automaticamente depois do furto. Um dos cadeados que trancava a porta foi rompido e trocado por outro. O lacre da inspeção, que fica junto com o cadeado, também teria sido adulterado para tentar enganar a fiscalização.