Terça-feira, 22 de abril de 2025
Redenção

Falsos médicos usavam de fraude para atender população do Marajó

Dois estudantes de medicina são investigados por uso de documento ativo no Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) para atuar como “falsos médicos” no interior do Pará. Um médico teria fornecido o registro para que eles pudessem ser contratados por um empresário. O caso é considerado exercício ilegal da medicina, segundo o CRM.

O empresário foi preso na quarta-feira (20) em um condomínio de Ananindeua pela Operação Hipócrates, que investiga irregularidades na licitação para contratação da empresa Aires Gestão Médica e Hospitalar para prestar serviços médicos. A defesa dele ainda não havia se manifestado até esta quinta-feira (21).

Segundo as investigações, os serviços médicos foram prestados em Ponta de Pedras, na ilha do Marajó. Os estudantes ainda não tinham sido encontrados até esta quinta-feira.

Em nota, o Município de Ponta de Pedras disse “que foi vítima da fraude dessa organização e que vê com satisfação o avançar da investigação que está combatendo a fraude no sistema de saúde”.

A operação que resultou na prisão foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI), do Ministério Público do Pará (MPPA). (G1/PA)