Dois estudantes de medicina são investigados por uso de documento ativo no Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) para atuar como “falsos médicos” no interior do Pará. Um médico teria fornecido o registro para que eles pudessem ser contratados por um empresário. O caso é considerado exercício ilegal da medicina, segundo o CRM.
O empresário foi preso na quarta-feira (20) em um condomínio de Ananindeua pela Operação Hipócrates, que investiga irregularidades na licitação para contratação da empresa Aires Gestão Médica e Hospitalar para prestar serviços médicos. A defesa dele ainda não havia se manifestado até esta quinta-feira (21).
Segundo as investigações, os serviços médicos foram prestados em Ponta de Pedras, na ilha do Marajó. Os estudantes ainda não tinham sido encontrados até esta quinta-feira.
Em nota, o Município de Ponta de Pedras disse “que foi vítima da fraude dessa organização e que vê com satisfação o avançar da investigação que está combatendo a fraude no sistema de saúde”.
A operação que resultou na prisão foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI), do Ministério Público do Pará (MPPA). (G1/PA)