Os 50 anos da Ponte Rio-Niterói, completados nesta segunda-feira (4), guardam muitos momentos marcantes. Lá nasceram e morreram pessoas; um sequestro parou o trânsito — e o país; e tempestades causaram cenas sinistras, como choques de embarcações e oscilações da estrutura.
Mariah e Noah são “filhos da Ponte” de carteirinha, ou melhor, de certidão. Como vieram ao mundo em via pública, consta “Ponte Rio-Niterói” como local de nascimento.
História
A ideia é do tempo do Império, mas foi só durante a ditadura militar brasileira que saiu do papel o projeto de diminuir a distância entre o Rio de Janeiro e Niterói.
Mais conhecida como Rio-Niterói, a Ponte Presidente Costa e Silva foi aberta, oficialmente, no dia 4 de março de 1974, na época, a segunda maior do mundo.
Essa gigante cravada na rocha do fundo da Baía de Guanabara é a principal e mais rápida via de ligação entre a capital fluminense, a Região dos Lagos e o litoral norte do estado, por onde passam 150 mil veículos, diariamente, nos dois sentidos.
Até a Rainha Elizabeth II e o duque de Edimburgo, Príncipe Philip, vieram ver o que seria aquela monumentalidade sobre as águas da Guanabara. A construção, que começou em janeiro de 1969, foi precedida de uma cerimônia de inauguração que anunciava seu início, programado, inicialmente, para 9 de novembro do ano anterior.