No dia Mundial do Rim, comemorado nesta quinta-feira (14), o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), faz uma avaliação positiva da assistência prestada aos pacientes renais crônicos que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS).
Com o objetivo de descentralizar e oferecer assistência especializada cada vez mais perto de quem precisa, desde 2019, o governo do Estado vem investindo e ampliando a Rede de Serviços de Terapia Renal Substitutiva (hemodiálise), principalmente nos Hospitais Regionais.
Das 13 Regiões de Saúde do Pará, 11 dispõem de rede assistencial de hemodiálise ambulatorial sob gestão estadual. São 17 serviços em funcionamento distribuídos nos municípios de Redenção e Ourilândia do Norte (Araguaia), Santarém (Baixo Amazonas), Marabá (Carajás), Tucuruí (Lago de Tucuruí), Breves (Marajó II), Belém e Marituba (Metropolitana I), Castanhal (Metropolitana III), Bragança e Capanema (Rio Caetés), Itaituba (Tapajós), Abaetetuba (Tocantins) e Altamira (Xingu).
Desde quando o serviço de transplantes foi implantado no Pará, foram realizados 1.023 transplantes renais. Atualmente, no âmbito do SUS, o procedimento é realizado no Hospital Ophir Loyola (HOL), Fundação Santa Casa, Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, e Hospital Regional Público do Araguaia (HRPA), em Redenção.
No momento, 587 pessoas aguardam por um transplante de rim no Pará, das quais 38 são crianças e jovens até 17 anos de idade. Daí a importância também das medidas de prevenção, para que menos pessoas passem a depender de uma máquina de hemodiálise para sobreviver.
Conforme a SBN, é fundamental que a população conheça os fatores de riscos da doença renal, pois evitar ou tratar esses fatores é a única forma de prevenção.
Os principais fatores de risco são a hipertensão arterial, o diabetes e doenças familiares, mas a obesidade, fumo, uso de medicações nefrotóxicas e outros fatores também podem comprometer a função renal. Assim, as principais medidas preventivas são as seguintes:
Manter a prática de exercícios físicos regulares; Evitar o excesso de sal, carne vermelha e gorduras; Controlar o peso corporal; Controlar a pressão arterial; Controlar o colesterol e a glicose; Não fumar; Não abusar de bebida alcoólica; Evitar o uso de anti-inflamatórios não hormonais; Ter cuidado com quadros de desidratação; Realizar, uma vez por ano, exames laboratoriais para avaliar a saúde dos rins: dosagem de creatinina no sangue e análise de urina.
(Agência Pará)