Uma equipe de peritos da Polícia Científica do Pará realizou a coleta de material biológico de 270 presos, condenados por crimes hediondos e graves, para inserção no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).
A coleta deve auxiliar nas investigações de novos crimes, comparando o DNA dos detentos com os vestígios genéticos encontrados em cenas de crimes.
O trabalho foi realizado no dia 12 de agosto no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Izabel do Pará, região metropolitana de Belém, nordeste do estado. As amostras de DNA foram coletadas através da saliva. Após o trabalho técnico, os dados são inseridos no BNPG.
“É importante essa coleta não só para identificar os crimes, mas para que possamos inibir situações futuras, porque a partir do momento que eles sabem (custodiados) que o seu perfil está ali, eles também ficam receosos de cometer novos crimes e ter sua identificação”, informou Elzemar Rodrigues, perita criminal e gerente do Laboratório de Genética Forense, da Polícia Científica do Pará.
(Por g1 Pará — Belém. Foto: Thiago Maia/Ascom PCEPA)